Quem frequentemente caminha pelas calçadas nacionais certamente já se deparou com verdadeiras minas anti-pessoal que brotam diariamente das "nalgas" de mamíferos do género Canis. Essas mesmas pessoas, certamente já calcaram algumas dessas mesmas bostas e agoiraram o dia todo procurando o canteiro de relva mais próximo ou mesmo aquele bocadito de areia que se acumula nos cantos dos prédios para esfregar energicamente o pé até quase arrancar os calos. Se conseguíssemos comprimir todos os passeios do mundo num único perfil, veríamos que a distribuição de bostas apresenta uma configuração sinusoidal (maior quantidade no meio e menor em direcção ao lancil e à parede oposta). Ademais, e como em todos os bons estudos estatísticos, depararíamos com alguns valores nos extremos, ou seja bostas que de facto foram feitas com artificio e dedicação. Curioso é arranjar explicação para a poia no meio de uma estrada movimentada com duas faixas de rodagem... e também não consigo deixar d...