Caros leitores… venho, por este meio, transmitir toda a minha indignação relativamente a algo que talvez nunca tenha passado pela cabeça dos vulgos transeuntes de uma qualquer cidade deste país. Ora, como todos nós sabemos e temos orgulho de ostentar, o infernal cêntimo é a moedinha mais “piquena” actualmente em circulação. O valor monetário e a prestabilidade de tamanha moeda é posta à prova diariamente em linhas do comboio de todo o país (é tão giro espalmar a coisa!) e em garrafas de litro e meio de água, juntamente com outras moedas da mesma cor. E penso eu e o leitor e talvez muito mais gente: “Para que raio lançaram uma moeda de tão grande importância no mercado?” A resposta é simples… se o prezado leitor se dignar a dirigir a uma qualquer bomba de gasolina e olhar para o preço dos produtos aí vendidos, notará por certo a existência de “milêntimos”. Sim, não é mais do que a terceira casa decimal numa União Europeia que apenas trabalha com duas. Um litro de gasóleo encontrava-se há uns dias a 1,009 €. Basicamente, temos de ter uma moeda pequena para poderem inventar outra. Se as “chapas” se ficassem pelos “dezêntimos”, tenho a certeza que as bombas de gasolina teriam preços na ordem dos 1,04€, que no fundo, não daria para pagar na mesma, porque não existiriam cêntimos para encher esses gandulos. Agora pergunto: “Como é que podemos pagar aqueles nove milêntimos por litro? Simplesmente não podemos. E arredondado, dá aquela moeda “piquena” novamente. Ou seja, se houver tendência para pegar moda, qualquer dia pedimos um café e em vez dos simples 50 cêntimos, temos bicas a 506 milêntimos, que arredondado para os gatunos, dá algo como 51 cêntimos. É este o país em que vivemos… já não chegava andarem a subir os preços, como os metem de forma a nos sacar mais uns trocos. Analisando agora a coisa, dá para entender que sempre que não apanhamos aquelas pequenas moedas caídas no meio da calçada, não estamos a perder um ou dois cêntimos… estamos a perder entre dez a vinte milêntimos! Dá que pensar, não dá?
Caríssimos leitores, Por certo que o tempo tem sido pouco e, claramente, a dedicação tem sido algo a rasar o insignificante... para não dizer nenhuma... mas as mundifiquilidades da vida assim obrigaram. Chega de lamurias à velhinho e vamos ao tema do dia: Afinal, o que é ser politicamente correto? Em conversa com Confúcio, Spétalus teve também esta dúvida, e o grande sábio assim falou: - Caro Spétalus, e eventualmente Cómlius, vamos imaginar o seguinte cenário - No grande império da China existem minorias... parte dessas minorias não trabalha nem paga impostos... parte dessas minorias recebe apoio do imperador para poder sobreviver, devido à questão anterior... parte dessas minorias dedica-se a levar emprestado os bens de outrem... parte dessas minorias tem milhões de yens guardados no banco... - Mas isso não faz sentido sábio Confúcio! - Exclama Spétalus. - Então eles não contribuem para o estado que os sustenta e ainda amealham por fora? Isso não é justo par...
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Queres Millentimos? Vai trabalhar boi!
Va, va, fica!