Estou sentado na minha sala, refastelado no sofá e a mirar o que se passa na televisão. Está a dar o Bombordo, programa de grande interesse para a vida de alguém, mas que sinceramente apenas vejo quando me distraio com as corridas de caracóis que de vez em quando ocorrem na janela da sala.
Curiosamente, o programa de hoje fala de Halibut. Portanto, um programa de pescas, vida marinha, conservação e afins, embrenha-se num dos pormenores mais obscuros dos rabos de muita gente... o belo do Halibut. Decidi mudar de canal, porque estar a olhar durante 30 minutos para os entrefolhos de alguém não é propriamente um dos meus passatempos favoritos.
Foi então que reparei que afinal se falava de uma espécie de peixe que se dá no Pacifico Norte. Fiquei com medo de utilizar bisnagas de pomada com 250 quilos de peso, espalmadas, com um lado preto e outro branco e com dois olhos apenas de um dos lados a olhar para o meu cu. MEDO!
Só fica uma questão... porque é que a farmacêutica que inventou a pomada lhe pôs este nome? Porque as primeiras bisnagas se pareciam com o peixe, ou porque a pomada leva algum dos elementos do mesmo? Muito esquisito.
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