Antes de se começarem as grandes crónicas de dois poderosos aventureiros que percorreram o nosso planeta à uma porrada de séculos atrás, gostaria de desenvolver as personagens no sentido mais coiso da cena. O material a utilizar já foi escolhido mas os seus traços e pormenores estão ainda um pouco por acertar. Dado que no inicio de qualquer livro não se pode dar um banho de "detalhismo" ao estilo "Os Maias" sob pena de meter o leitor em coma literário, meterei (boa palavra) aqui os segredos mais sórdidos das nossas personagens. Assim, durante as suas aventuras não teremos de voltar atrás para explicar tudo outra vez, tá bem? (Obrigado).
NOTA: Todos os nomes próprios utilizados neste conto estão livres de qualquer cariz menos digno. Toda e qualquer associação feita, pelo leitor, entre esses mesmos nomes e o dito cariz, são da inteira responsabilidade de alguém que não o autor da coisa, por isso não me aborreçam com cenas!
De qualquer forma, e não demorando muito mais tempo, dizem que eram mais ou menos assim... e isto, no inicio da coisa. Spetalus e Cómlius nasceram na ilha de Greta mais ou menos na mesma altura em que os famosos Asterix e Obelix cumpriam os seus 50 anos de vida. Eram para aí umas 10 horas de uma noite mais ou menos fresquinha e bebiam-se umas cervejas quando os estes dois irmãos viram pela primeira vez o Mundo. Segundo consta nos anais da história, Spetalus nasceu com uma pequena deformidade ao nível do volume de sangue que lhe corria no corpo. De facto, Spetalus continha mais meio litro do precioso liquido nas veias o que invariavelmente lhe conferia uma rigidez anormal na perna esquerda. Já Cómlius era perfeitamente normal... tirando o facto de ser irmão de Spetalus mas ser filho de pai e mãe totalmente diferentes. Pode parecer um tanto ou quanto estranho no enquadramento actual das coisas, mas na ilha de Greta era um hábito comum familiares não terem qualquer relação biológica entre eles. Enfim, algo relacionado com coisas deles que eu não sei explicar e sinceramente nem quero saber.
Com 20 anos, Spetalus e Cómlius vão estudar para a grande Universidade de Coina, provavelmente o maior centro de conhecimento da altura e que curiosamente não vem referido na histórias dos dois gauleses Asterix e Obelix. Para os dois gretenses a estada na Coina foi o inicio do que viriam a ser as maiores aventuras desde o tempo do coiso. Essas mesmas aventuras serão oportunamente relatadas algures por aí, quem sabe em banda desenhada ou apenas com um texto extenso e de conteúdo duvidoso. Mas não divaguemos... Com 20 aninhos de vida, Spetalus continuava na mesma. Estava um pouco mais parvo e com alguns pelos na tromba mas a perna mantinha-se firme e hirta. Já Cómlius tinha mudado bastante. Com 18 anos, assumiu-se como homossexual e decidiu fazer uma intervenção cirúrgica de mudança de sexo. Ora, à um porradão de anos atrás, não havia qualquer problema com as orientações sexuais... não havia tabus a esse respeito... mas faltavam as técnicas para uma boa operação. Assim, Cómlius apresentava uma farta barba, voz grossa e seio e meio. Evitava utilizar calças porque dizia que lhe assava a passarinha mas, relatos posteriores de grandes autores medievais que foram queimados na fogueira, afirmam que Cómlius nunca chegou a ter a dita. Aos 20... bem, Cómlius voltou a descobrir que era homosexual... e tornou-se lésbico.
As aventuras destes dois irmãos/amigos/seres-um-tanto-ou-quanto-esquisitos prendem-se com a busca pelo indomável significado da vida, com a cura para a perna tesa de Spetalus e com o resto do seio que falta a Cómlius. Se encontraram ou não, já ninguém sabe, mas consta que quem sabia encriptou a informação na letra da musica "Como o macaco gosta de banana" do José Cid.
Se gostaram das míticas aventuras de Asterix e Obelix, certamente vão gostar muito destas também apesar de não haver qualquer relação entre as duas, a primeira ser engraçada e carregada de lógica e esta ultima ser completamente nonsense e altamente parva. Ademais, deve ser lida ao contrário, com a cabeça entortada para o lado esquerdo de quem vem da farmácia.
Sem mais para dizer,
Coiso!
NOTA: Todos os nomes próprios utilizados neste conto estão livres de qualquer cariz menos digno. Toda e qualquer associação feita, pelo leitor, entre esses mesmos nomes e o dito cariz, são da inteira responsabilidade de alguém que não o autor da coisa, por isso não me aborreçam com cenas!
De qualquer forma, e não demorando muito mais tempo, dizem que eram mais ou menos assim... e isto, no inicio da coisa. Spetalus e Cómlius nasceram na ilha de Greta mais ou menos na mesma altura em que os famosos Asterix e Obelix cumpriam os seus 50 anos de vida. Eram para aí umas 10 horas de uma noite mais ou menos fresquinha e bebiam-se umas cervejas quando os estes dois irmãos viram pela primeira vez o Mundo. Segundo consta nos anais da história, Spetalus nasceu com uma pequena deformidade ao nível do volume de sangue que lhe corria no corpo. De facto, Spetalus continha mais meio litro do precioso liquido nas veias o que invariavelmente lhe conferia uma rigidez anormal na perna esquerda. Já Cómlius era perfeitamente normal... tirando o facto de ser irmão de Spetalus mas ser filho de pai e mãe totalmente diferentes. Pode parecer um tanto ou quanto estranho no enquadramento actual das coisas, mas na ilha de Greta era um hábito comum familiares não terem qualquer relação biológica entre eles. Enfim, algo relacionado com coisas deles que eu não sei explicar e sinceramente nem quero saber.
Com 20 anos, Spetalus e Cómlius vão estudar para a grande Universidade de Coina, provavelmente o maior centro de conhecimento da altura e que curiosamente não vem referido na histórias dos dois gauleses Asterix e Obelix. Para os dois gretenses a estada na Coina foi o inicio do que viriam a ser as maiores aventuras desde o tempo do coiso. Essas mesmas aventuras serão oportunamente relatadas algures por aí, quem sabe em banda desenhada ou apenas com um texto extenso e de conteúdo duvidoso. Mas não divaguemos... Com 20 aninhos de vida, Spetalus continuava na mesma. Estava um pouco mais parvo e com alguns pelos na tromba mas a perna mantinha-se firme e hirta. Já Cómlius tinha mudado bastante. Com 18 anos, assumiu-se como homossexual e decidiu fazer uma intervenção cirúrgica de mudança de sexo. Ora, à um porradão de anos atrás, não havia qualquer problema com as orientações sexuais... não havia tabus a esse respeito... mas faltavam as técnicas para uma boa operação. Assim, Cómlius apresentava uma farta barba, voz grossa e seio e meio. Evitava utilizar calças porque dizia que lhe assava a passarinha mas, relatos posteriores de grandes autores medievais que foram queimados na fogueira, afirmam que Cómlius nunca chegou a ter a dita. Aos 20... bem, Cómlius voltou a descobrir que era homosexual... e tornou-se lésbico.
As aventuras destes dois irmãos/amigos/seres-um-tanto-ou-quanto-esquisitos prendem-se com a busca pelo indomável significado da vida, com a cura para a perna tesa de Spetalus e com o resto do seio que falta a Cómlius. Se encontraram ou não, já ninguém sabe, mas consta que quem sabia encriptou a informação na letra da musica "Como o macaco gosta de banana" do José Cid.
Se gostaram das míticas aventuras de Asterix e Obelix, certamente vão gostar muito destas também apesar de não haver qualquer relação entre as duas, a primeira ser engraçada e carregada de lógica e esta ultima ser completamente nonsense e altamente parva. Ademais, deve ser lida ao contrário, com a cabeça entortada para o lado esquerdo de quem vem da farmácia.
Sem mais para dizer,
Coiso!
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