Caros leitores,
É certo que a narrativa destes grandes aventureiros de idades que já lá vão não poderia ficar de forma alguma a meio... ou neste caso no inicio. Já todos conhecem as peças, então mais vale narrar algumas das aventuras dos dois.
Começarei por uma grande odisseia que Spetalus e o seu grande amigo/irmão de pais diferentes Cómlius (grande por se conhecerem bem, porque o rapazinho pouco mais tinha do que metro e quarenta e pouco... isto se na realidade lá chegasse. Agora bem vistas as coisas, acho que nunca o chegámos a medir convenientemente. Pois não! Bem, fica com metro e quarenta e pouco e não se fala mais disso... pelo menos até me relembrar!). Pois bem, Spetalus e Cómlius decidiram tirar um fim de semana da sua estada na Coina para ir conhecer outros poisos. É, a vida universitária tinha destas coisas... explorações, saídas de campo e grandes campos de trabalho cientifico. Só mais tarde, no final do Séc. XX é que se começou a cortar com isso.
Prosseguindo... Spetalus, com a sua condição de intensa erecção da perna esquerda decidiu que o melhor local para procurar uma cura seria numa terra de seu nome Picha. Ainda hoje diversos estudiosos tentam compreender a sua escolha e já muitas teses de doutoramento foram escritas sobre isto. Quanto ao porquê, esse continua por apurar. Podia ter escolhido uma outra localidade bem maior que existia na altura, "Lis, a Boa!" mas pelo que consegui apurar, tratava-se sim de uma miúda bem jeitosa que vivia num monte qualquer perto da foz do rio Teso.
Assim, Spetalus e Cómlius montaram-se (não comecem com piadas porcas em relação ao "montaram-se"... ao menos deixem continuar a frase) em duas mulas bem vigorosas (agora vale a pena ter ideias porcas... esperem pela próxima) e fizeram-se à estrada. Ok, fizeram-se ao caminho de cabras (e que tal esta? caminho de cabras é muito bom) que ligava a Coina à Picha. Tanto andaram que lá chegaram, mas não sem darem uma vista de olhos na Venda da Gaita, mas isso não interessa agora. Bem, a Picha da altura era uma coisa simplesmente assombrosa, ocupava uma considerável área e era um grande centro de entretenimento, com bordeis e outras coisas (tinha teatros e praças de carlingas à maneira, mas os bordeis é que eram geniais... ok, eu não escrevi isto!). Digamos que comparativamente, a Picha que temos actualmente foi perdendo o seu esplendor, não passando agora de algo bem mais enfezado.
Chegados lá, foram em direcção ao grande templo da cidade, mesmo no meio da Picha. E adivinhem quem é que cuidava do templo? Nada mais que as grandes e poderosas sacerdotisas da Picha. Dizer que o templo e as sacerdotisas eram grandes poderá induzir em erro também para este caso... quer-se dizer, de templo, aquela casa de meninas não tinha nada e de grande só o jardim (que era de uma empresa publica ligada ao município). Já as sacerdotisas, bem, elas eram mesmo grandes... e volumosas... e coiso. Mas eles lá foram. Sentaram-se numa mesinha e começaram a falar com uma das sacerdotisas sobre a sua demanda: a busca do remédio para a erecção da perna de Spetalus e o meio seio que faltava a Cómlius.
Pois bem, agora não me consigo lembrar se foi do fumo ou das caipirinhas que se beberam, mas não me lembro de conseguir ver grande coisa para relatar. Sei que ao fim da décima terceira, os dois amigos lá se levantaram e saíram do templo (eu segui-os a muito custo porque de um momento para o outro levantou-se um vendaval dos diabos que até me deu dor de cabeça na manhã seguinte). Recordo que enquanto os dois amigos conversavam, ventos opostos os empurravam, eventualmente fazendo-os colidir de vez em quando... os terríveis ventos da Picha. Também eles os sentiram!
Há quem diga que sim e há quem diga que não (aí está uma frase que não tem qualquer sentido nesta história). Há quem coiso e há quem coisa (outra frase totalmente parva nesta narrativa).
Sigamos em frente. Ora, a grande demanda de Spetalus e Cómlius recebeu o seu aval da sacerdotisa superior da Picha e esta indicou-lhes que antes de terminarem o seu curso superior na Coina, teriam de percorrer para acharem a sua cura... e o meio seio. Há documentos que comprovam que os dois aventureiros receberam uma choruda bolsa por parte do Femme (Fundo Europeu e quiçá Mundial para a Medicina decididamente Extrema) por forma a efectuarem uma majestosa volta ao Mundo onde certamente encontrariam a resposta a todas as suas questões. Eu concorri a um fundo idêntico relacionado com a cura da S.I.D.A., mas disseram-me que rendia mais sentido adiar a coisa o mais possível do que propriamente erradica-la... fiquei sem a bolsa.
Assim, os nossos heróis voltaram prá Coina... arrumaram as tralhas e não foram a lado nenhum! Balelas... eles foram, mas isso são outros relatos que terei de contar noutra altura.
Coiso!
É certo que a narrativa destes grandes aventureiros de idades que já lá vão não poderia ficar de forma alguma a meio... ou neste caso no inicio. Já todos conhecem as peças, então mais vale narrar algumas das aventuras dos dois.
Começarei por uma grande odisseia que Spetalus e o seu grande amigo/irmão de pais diferentes Cómlius (grande por se conhecerem bem, porque o rapazinho pouco mais tinha do que metro e quarenta e pouco... isto se na realidade lá chegasse. Agora bem vistas as coisas, acho que nunca o chegámos a medir convenientemente. Pois não! Bem, fica com metro e quarenta e pouco e não se fala mais disso... pelo menos até me relembrar!). Pois bem, Spetalus e Cómlius decidiram tirar um fim de semana da sua estada na Coina para ir conhecer outros poisos. É, a vida universitária tinha destas coisas... explorações, saídas de campo e grandes campos de trabalho cientifico. Só mais tarde, no final do Séc. XX é que se começou a cortar com isso.
Prosseguindo... Spetalus, com a sua condição de intensa erecção da perna esquerda decidiu que o melhor local para procurar uma cura seria numa terra de seu nome Picha. Ainda hoje diversos estudiosos tentam compreender a sua escolha e já muitas teses de doutoramento foram escritas sobre isto. Quanto ao porquê, esse continua por apurar. Podia ter escolhido uma outra localidade bem maior que existia na altura, "Lis, a Boa!" mas pelo que consegui apurar, tratava-se sim de uma miúda bem jeitosa que vivia num monte qualquer perto da foz do rio Teso.
Assim, Spetalus e Cómlius montaram-se (não comecem com piadas porcas em relação ao "montaram-se"... ao menos deixem continuar a frase) em duas mulas bem vigorosas (agora vale a pena ter ideias porcas... esperem pela próxima) e fizeram-se à estrada. Ok, fizeram-se ao caminho de cabras (e que tal esta? caminho de cabras é muito bom) que ligava a Coina à Picha. Tanto andaram que lá chegaram, mas não sem darem uma vista de olhos na Venda da Gaita, mas isso não interessa agora. Bem, a Picha da altura era uma coisa simplesmente assombrosa, ocupava uma considerável área e era um grande centro de entretenimento, com bordeis e outras coisas (tinha teatros e praças de carlingas à maneira, mas os bordeis é que eram geniais... ok, eu não escrevi isto!). Digamos que comparativamente, a Picha que temos actualmente foi perdendo o seu esplendor, não passando agora de algo bem mais enfezado.
Chegados lá, foram em direcção ao grande templo da cidade, mesmo no meio da Picha. E adivinhem quem é que cuidava do templo? Nada mais que as grandes e poderosas sacerdotisas da Picha. Dizer que o templo e as sacerdotisas eram grandes poderá induzir em erro também para este caso... quer-se dizer, de templo, aquela casa de meninas não tinha nada e de grande só o jardim (que era de uma empresa publica ligada ao município). Já as sacerdotisas, bem, elas eram mesmo grandes... e volumosas... e coiso. Mas eles lá foram. Sentaram-se numa mesinha e começaram a falar com uma das sacerdotisas sobre a sua demanda: a busca do remédio para a erecção da perna de Spetalus e o meio seio que faltava a Cómlius.
Pois bem, agora não me consigo lembrar se foi do fumo ou das caipirinhas que se beberam, mas não me lembro de conseguir ver grande coisa para relatar. Sei que ao fim da décima terceira, os dois amigos lá se levantaram e saíram do templo (eu segui-os a muito custo porque de um momento para o outro levantou-se um vendaval dos diabos que até me deu dor de cabeça na manhã seguinte). Recordo que enquanto os dois amigos conversavam, ventos opostos os empurravam, eventualmente fazendo-os colidir de vez em quando... os terríveis ventos da Picha. Também eles os sentiram!
Há quem diga que sim e há quem diga que não (aí está uma frase que não tem qualquer sentido nesta história). Há quem coiso e há quem coisa (outra frase totalmente parva nesta narrativa).
Sigamos em frente. Ora, a grande demanda de Spetalus e Cómlius recebeu o seu aval da sacerdotisa superior da Picha e esta indicou-lhes que antes de terminarem o seu curso superior na Coina, teriam de percorrer para acharem a sua cura... e o meio seio. Há documentos que comprovam que os dois aventureiros receberam uma choruda bolsa por parte do Femme (Fundo Europeu e quiçá Mundial para a Medicina decididamente Extrema) por forma a efectuarem uma majestosa volta ao Mundo onde certamente encontrariam a resposta a todas as suas questões. Eu concorri a um fundo idêntico relacionado com a cura da S.I.D.A., mas disseram-me que rendia mais sentido adiar a coisa o mais possível do que propriamente erradica-la... fiquei sem a bolsa.
Assim, os nossos heróis voltaram prá Coina... arrumaram as tralhas e não foram a lado nenhum! Balelas... eles foram, mas isso são outros relatos que terei de contar noutra altura.
Coiso!
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