Novamente...
Prometi mais uns quantos relatos sobre as aventuras destes dois conhecidos aventureiros e heis que a coisa parece estar a dar-se. Ora, segundo consta nos livros de mitos do planeta, a Atlântida era uma "cidade estado" perdida no meio de um mar qualquer e que eventualmente foi ao fundo devido a eventos relacionados com a sacudidela do planeta Terra. WRONG! Também se diz que a coisa se deu por volta de buémil muitocentos e troca o passo, muito antes de outras grandes civilizações. WRONG AGAIN! A verdade é bem mais complexa que isso e envolve a resolução de inúmeros integrais de não sei quê que já me tentaram explicar mas para os quais estou simplesmente nas tintas. Para isso existem os matemáticos e o dinheiro para lhes pagar pela resolução destes problemas... Assim fiz e obtive a verdade... ou boa parte dela.
Avancemos... Ora, desde que os nossos dois heróis saíram da Picha (de lá, e não de cima dela) que a história se torna um pouco obscura. Isto deve-se tanto ao facto de ser Inverno e o tempo não estar para brincadeiras rondando os 3 minutos de sol por dia, como ao "Principio Carapualiano de Inarrotatividade da Terra Só Porque Lhe Apetece", o que justifica a parte da Coina que não viu luz durante mais 3 meses.Após esse período, já foi mais fácil vislumbrar os dois pelo meio da penumbra pelo que o relato começa aí.
Consta então que Spétalus e Cómlius decidiram apanhar uma valente borracheira para se despedirem da sua cidade de estudos e partir para a sua grandiosa demanda. O problema começa quando se faz muitas misturas e como este dois não sabiam separar álcool da comida, a coisa deu para o torto, isto considerando que um whiskey "Hoo What a Fucking Cutie Shark" era coisa para ter 400% de volume em álcool e que as sandes de torresmos ainda não tinham sido inventadas. Pois bem, foi na conjuntura já referida e com a abominável capacidade de colocar um alcoolimetro a acusar 6 litros de álcool por organismo que Spétalus teve uma brilhante ideia... decidiu ensaipar-se com Cómlius dentro de uma embalagem de pastilhas elásticas e arrancar mar adentro só numa de apanhar ar. Com sentido de orientação a rasar o nulo e a visão a acompanhar perto da tangente da cegueira lá foram pelo Atalantico adentro (sim, o Atlântico ainda não era atlântico... isso só se verificou depois de Magnium Dupluis Caramelius ter proposto o novo acordo ortográfico). Ora, os jovens ainda perfizeram uns bons metros naquela embalagem de pastilhas, mas com a ondulação de 10 centímetros verificaram que a impermeabilidade da dita embalagem não se iria manter durante o resto da sua arejada viagem. Assim, trocaram para um embrulho de caramelo espanhol e continuaram.
Vários dias se passaram entre a partida de Coina e o lugar escondido, inatingível e talvez coiso onde se localizava a Atlântida, mas as reservas de álcool lá mantiveram os nossos intrépidos heróis numa de apanhar ar na tromba. Da bruma soergueu-se uma majestosa cidade, mesmo no meio de nenhures. Bem, a bruma dava-lhe mesmo um ar espectral, digno de uma escultura do sr. Cutileiro, isto se o senhor souber sequer esculpir espectros... sim espectros, e não pénis. Avante. Ora, através do embrulho do caramelo espanhol, Spétalus verificou que a ilha flutuava, não assentando no recife mais abaixo mas sim pairando sobre o mar, altura em que exclamou para Cómlius:
- Hey, Olha que Volume Emergido do Recife. Caraças, Realmente Atingem-se Feitos Talentosos!
Não faço ideia do porquê desta exclamação. Spétalus poderia ter gritado "PORRA", ou "MERDA", ou até mesmo "FASNIGA-TE" (By Ganso Paquistanês), mas preferiu desembrulhar uma amalgama de palavreado que na altura apenas fazia sentido no fundo da sua caixa craniana. Curiosamente, e apesar de há umas dilhenas de anos não ter o dito qualquer sentido, nem haver sequer uma noção de espaço tridimensional naquela cabeça, Spétalus tinha acabado de inventar o termo "HoverCraft", perfeitamente enquadravel no modo de suspensão da dita cidade e que actualmente significa: "Feito à Mão pela Hoover". Em resposta, Cómlius debruça-se alegremente sobre um dos bordos do embrulho e vomita concomitantemente o conteúdo do seu estômago, grande parte da bílis e o único seio que possui (há quem especule que as cirurgias plásticas da altura eram miseráveis, mas isto é heteróclito*).
Vendo os apuros do seu amigo, Spétalus agarra-lhe pelas pernas e atira-o para dentro de água... ahahaha, estou a gozar, isso não é de amigo! Na realidade, e tomando uma verdadeira postura que reflectia a forte amizade que unia estes dois personagens, Spétalus puxou o pé atrás e espetou uma valente biqueirada na peida (vulgas nadegas) de Cómlius, obrigando-o a perfazer três mortais e meio no ar antes de aterrar violentamente na água que, diga-se de passagem, de água já nada tinha. Ao fim de alguns segundos (considerando que as ampulhetas da altura também marcavam esta fracção temporal), tanto Cómlius como o seu seio vieram à tona.
Pelo que sabia, a história acabava aqui... mas com os cálculos matemáticos solicitados (e bem pagos) anteriormente, e referidos no inicio deste texto, soube-se mais...
Aparentemente, no meio do gregoriado todo, vulgo vómito, que Cómlius fez questão de arreganhar cá para fora, existia um fino cabo de matéria algo duvidosa e que em termos práticos não tinha qualquer utilidade senão segurar a já referida cidade ao seu poiso. Ora, efectuando o quadrado da hipotenusa, multiplicando pela raiz tetrica da menopausa e adicionando o numero mágico, representante da multipla energia universal de costas sem ser de mariposa, 3,0081237523893471266232 multiplicado por 17569237588692 elevado ao cheiro da tinta sobre uma panela de caldo verde factorial, sabe-se agora que o fino cabo acabou por ser corroído pelo grómito de Cómlius, rebentando e desequilibrando todas as majestosas forças físico-químicas que mantinham a coisa no sitio. Resultado? Pelos anais da história (escrita anual e não outra coisa) aquilo foi ao fundo. É o mesmo que atar a cauda de um helicóptero e meter o rotor a bombar no máximo... dá bosta.
Eu sei que foi assim porque paguei bem pago para que a história pudesse ser contada neste texto. Quanto aos tremores de terra que supostamente afundaram a Atlântida... tudo gases de Spétalus... mais nada... o Whiskey mal destilado dá nisto.
Para que conste, Cómlius voltou a encontrar o seu seio. E esse seio voltou a constar no seu peito. A forma de entrada não merece descrição. Apenas posso adiantar que para além da forma de seio, passou a constar uma ligeira protuberância com o formato de um carapau. Como é que ele entrou... isso são outras contas, outros cereais integrais e fritadeiras de batatas.
Coiso!
* Aaaaah! Que belos trocadilhos se poderiam fazer com a palavra heteróclito.
Prometi mais uns quantos relatos sobre as aventuras destes dois conhecidos aventureiros e heis que a coisa parece estar a dar-se. Ora, segundo consta nos livros de mitos do planeta, a Atlântida era uma "cidade estado" perdida no meio de um mar qualquer e que eventualmente foi ao fundo devido a eventos relacionados com a sacudidela do planeta Terra. WRONG! Também se diz que a coisa se deu por volta de buémil muitocentos e troca o passo, muito antes de outras grandes civilizações. WRONG AGAIN! A verdade é bem mais complexa que isso e envolve a resolução de inúmeros integrais de não sei quê que já me tentaram explicar mas para os quais estou simplesmente nas tintas. Para isso existem os matemáticos e o dinheiro para lhes pagar pela resolução destes problemas... Assim fiz e obtive a verdade... ou boa parte dela.
Avancemos... Ora, desde que os nossos dois heróis saíram da Picha (de lá, e não de cima dela) que a história se torna um pouco obscura. Isto deve-se tanto ao facto de ser Inverno e o tempo não estar para brincadeiras rondando os 3 minutos de sol por dia, como ao "Principio Carapualiano de Inarrotatividade da Terra Só Porque Lhe Apetece", o que justifica a parte da Coina que não viu luz durante mais 3 meses.Após esse período, já foi mais fácil vislumbrar os dois pelo meio da penumbra pelo que o relato começa aí.
Consta então que Spétalus e Cómlius decidiram apanhar uma valente borracheira para se despedirem da sua cidade de estudos e partir para a sua grandiosa demanda. O problema começa quando se faz muitas misturas e como este dois não sabiam separar álcool da comida, a coisa deu para o torto, isto considerando que um whiskey "Hoo What a Fucking Cutie Shark" era coisa para ter 400% de volume em álcool e que as sandes de torresmos ainda não tinham sido inventadas. Pois bem, foi na conjuntura já referida e com a abominável capacidade de colocar um alcoolimetro a acusar 6 litros de álcool por organismo que Spétalus teve uma brilhante ideia... decidiu ensaipar-se com Cómlius dentro de uma embalagem de pastilhas elásticas e arrancar mar adentro só numa de apanhar ar. Com sentido de orientação a rasar o nulo e a visão a acompanhar perto da tangente da cegueira lá foram pelo Atalantico adentro (sim, o Atlântico ainda não era atlântico... isso só se verificou depois de Magnium Dupluis Caramelius ter proposto o novo acordo ortográfico). Ora, os jovens ainda perfizeram uns bons metros naquela embalagem de pastilhas, mas com a ondulação de 10 centímetros verificaram que a impermeabilidade da dita embalagem não se iria manter durante o resto da sua arejada viagem. Assim, trocaram para um embrulho de caramelo espanhol e continuaram.
Vários dias se passaram entre a partida de Coina e o lugar escondido, inatingível e talvez coiso onde se localizava a Atlântida, mas as reservas de álcool lá mantiveram os nossos intrépidos heróis numa de apanhar ar na tromba. Da bruma soergueu-se uma majestosa cidade, mesmo no meio de nenhures. Bem, a bruma dava-lhe mesmo um ar espectral, digno de uma escultura do sr. Cutileiro, isto se o senhor souber sequer esculpir espectros... sim espectros, e não pénis. Avante. Ora, através do embrulho do caramelo espanhol, Spétalus verificou que a ilha flutuava, não assentando no recife mais abaixo mas sim pairando sobre o mar, altura em que exclamou para Cómlius:
- Hey, Olha que Volume Emergido do Recife. Caraças, Realmente Atingem-se Feitos Talentosos!
Não faço ideia do porquê desta exclamação. Spétalus poderia ter gritado "PORRA", ou "MERDA", ou até mesmo "FASNIGA-TE" (By Ganso Paquistanês), mas preferiu desembrulhar uma amalgama de palavreado que na altura apenas fazia sentido no fundo da sua caixa craniana. Curiosamente, e apesar de há umas dilhenas de anos não ter o dito qualquer sentido, nem haver sequer uma noção de espaço tridimensional naquela cabeça, Spétalus tinha acabado de inventar o termo "HoverCraft", perfeitamente enquadravel no modo de suspensão da dita cidade e que actualmente significa: "Feito à Mão pela Hoover". Em resposta, Cómlius debruça-se alegremente sobre um dos bordos do embrulho e vomita concomitantemente o conteúdo do seu estômago, grande parte da bílis e o único seio que possui (há quem especule que as cirurgias plásticas da altura eram miseráveis, mas isto é heteróclito*).
Vendo os apuros do seu amigo, Spétalus agarra-lhe pelas pernas e atira-o para dentro de água... ahahaha, estou a gozar, isso não é de amigo! Na realidade, e tomando uma verdadeira postura que reflectia a forte amizade que unia estes dois personagens, Spétalus puxou o pé atrás e espetou uma valente biqueirada na peida (vulgas nadegas) de Cómlius, obrigando-o a perfazer três mortais e meio no ar antes de aterrar violentamente na água que, diga-se de passagem, de água já nada tinha. Ao fim de alguns segundos (considerando que as ampulhetas da altura também marcavam esta fracção temporal), tanto Cómlius como o seu seio vieram à tona.
Pelo que sabia, a história acabava aqui... mas com os cálculos matemáticos solicitados (e bem pagos) anteriormente, e referidos no inicio deste texto, soube-se mais...
Aparentemente, no meio do gregoriado todo, vulgo vómito, que Cómlius fez questão de arreganhar cá para fora, existia um fino cabo de matéria algo duvidosa e que em termos práticos não tinha qualquer utilidade senão segurar a já referida cidade ao seu poiso. Ora, efectuando o quadrado da hipotenusa, multiplicando pela raiz tetrica da menopausa e adicionando o numero mágico, representante da multipla energia universal de costas sem ser de mariposa, 3,0081237523893471266232 multiplicado por 17569237588692 elevado ao cheiro da tinta sobre uma panela de caldo verde factorial, sabe-se agora que o fino cabo acabou por ser corroído pelo grómito de Cómlius, rebentando e desequilibrando todas as majestosas forças físico-químicas que mantinham a coisa no sitio. Resultado? Pelos anais da história (escrita anual e não outra coisa) aquilo foi ao fundo. É o mesmo que atar a cauda de um helicóptero e meter o rotor a bombar no máximo... dá bosta.
Eu sei que foi assim porque paguei bem pago para que a história pudesse ser contada neste texto. Quanto aos tremores de terra que supostamente afundaram a Atlântida... tudo gases de Spétalus... mais nada... o Whiskey mal destilado dá nisto.
Para que conste, Cómlius voltou a encontrar o seu seio. E esse seio voltou a constar no seu peito. A forma de entrada não merece descrição. Apenas posso adiantar que para além da forma de seio, passou a constar uma ligeira protuberância com o formato de um carapau. Como é que ele entrou... isso são outras contas, outros cereais integrais e fritadeiras de batatas.
Coiso!
* Aaaaah! Que belos trocadilhos se poderiam fazer com a palavra heteróclito.
Comentários