Não consigo compreender a utilidade dos panos de cozinha. Não me refiro àqueles a que limpamos a louça ou as mãos, mas sim aos panos azuis/amarelos que pululam nos lava-loiças de cada casa. Ora, segundo consegui apurar, a sua função prende-se essencialmente por manter uma série de apetrechos culinários limpos assim como bancadas de cozinha e afins. Contudo, esses ditos panos apresentam sempre um aspecto pouco saudável e um tanto ou quanto deslavado.
Assim, pergunto-me: Como poderei eu confiar num objecto bafiento e portador de mil e uma maleitas esquisitas (no caso de me lembrar de utilizar para limpar a língua) para efectuar algum tipo de limpezas?
Já alguma vez indagaram sobre as capitais de microorganismos... aliás, as metrópoles mundiais de bactérias suspeitas de diversos assassinatos que habitam cada milímetro quadrado de pano? É correcto afirmar que há sempre a possibilidade de lavar o pano com os mais diversos detergentes, mas dá-me a sensação que o mau aspecto veio mesmo para ficar.
São úteis? São! Mas juntamente com tanta utilidade, figuram mais dois adjectivos depreciativos, nomeadamente o "feios" e o "fedorentos".
Proponho o desenvolvimento de panos auto-laváveis com bom aspecto... e um toque de perfume. Também sou a favor do abolimento de qualquer trabalho de cozinha que envolva os velhos e bacteriológicos panos azuis/amarelos...
Ok, o que eu dispenso mesmo é o trabalho de cozinha.
E tenho dito.
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