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Vamos ser do contra?

Bons dias caros leitores.

Agora que não tenho nada para fazer na vida (como se fosse verdade... o que não é!) aproveitei para reflectir um bocadinho sobre a condição de critico nacional. Não há nada mais fácil que criticar, isso é um ponto assente, mas saber criticar também tem arte. É toda aquela trama que re vai desenrolando a cada palavra que é regurgitada por aquela pessoa que não gosta de fazer nenhum, nem gosta que os outros façam.

Ora, vamos começar pelos políticos...

Os políticos apresentam uma capacidade inata para criticar os outros políticos. São uma espécie especial que sabe precisamente o que o povinho quer ouvir e o que a oposição não. Assim, toca de meter um ferro em brasa nas feridas que muitas das vezes foram eles que fizeram quando estiveram no poleiro. Politico é assim, caga no passeio e acusa o próximo, que lá vai arrear o calhau, da merda que o passeio tem! São uns mestres!

Temos os críticos literários...

Eles escrevem muito e bem mas não escrevem merda nenhuma. No fundo, acabam por passar a vida a criticar a escrita dos outros sem olhar para a sua própria escrita. Já se dizia à muito tempo: Casa de ferreiro, espeto de pau! E a verdade é mesmo essa... tirando alguns notáveis críticos que eventualmente conseguem um posto numa rádio nacional, como a antena 1, pelo mérito da sua escrita (criticam é verdade mas trabalham para criticar), a maioria tem é dor de corno por não ter a capacidade de escrever algo criativo. "Ah, este livro é uma merda...". Então enfiem-no no cu!

Os críticos desportivos...

São basicamente o treinador de bancada que aparece na televisão. Não percebem um cu de táctica, técnica, capacidade dos jogadores mas passam a vida a opinar as decisões de pessoas, que passam 90 minutos de grande stress e uma vida só stressante como o caraças. Acham que os atletas são cartas de Magic the Gathering e que se virarem alguns terrenos conseguem ter mana suficiente para meter um buff no Miguel Veloso ou no Suazo. São tão bons que a grande parte não conseguiu seguir um emprego na àrea onde trabalharam... só conseguem fazer mesmo isto, criticar. Parabéns para eles.

E os críticos generalistas...

Como eu, que no fundo sou mais um que nada tem para fazer. Mas ao menos critico os que nada fazem e ao faze-lo, exerço trabalho! Portanto... vão buscar!!! Sim... sou um da classe, mas também crio como podem verificar pela fritaria que corre este blog. Eu sou assim!

Cumprimentos,

Shuri Kata

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