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É tudo à Americana...

Caros leitores,

Longe vão os tempos da velha expressão "À grande e à Francesa", que muito certamente se referia aos tempos áureos em que o Rei Sol comia croissants. Em boa verdade, hoje em dia é muito mais válido dizer "À grande e à Americana!", mais não seja pelo facto de a França estar em crise e ter um presidente "pequinino"... logo não pode ser à grande. Pormenores... já que a Carla é uma cavalona... enfim, prossigamos.

Queria apenas em meia dúzia de linhas bem compridas expor o porquê do "À Americana" e fazer uma pequena demonstração dos motivos que suportam esta minha ideia. Serão apontados os elementos mais importantes a reter (com cores, linhas, riscas, traços, iluminação artificial e neons) <-- Era uma América!

Em Portugal: Cai o Cessna do Sá Carneiro... morrem 6 ou 7 pessoas e 2 casas ficam danificadas.
Na Arica: Despenham-se 2 Boeing's 7qualquercoisa7 contra as 2 torres do World Trade Center. 2996 mortos, inúmeros feridos...

Conclusão deste caso de estudo:
  • O tuga é mesmo pelintra.  Um avião pequenino, 100 telhas levantadas, pinturas novas nas casas... Tá certo que foi um original, mas é o mesmo que pintar um Picasso num grão de arroz... nem se nota.
  • Podiam ter chocado dois ultraleves ou dois praticantes de parapente contra o WTC. Não, na América tem de ser com aviões grandes e carregados de gente. E como tem de ser à grande, as torres ruíram e tudo! E levantaram-se mega nuvens de pó... à americana.
Em Portugal: Ventos fortes destroem estufas de produtos hortícolas no Oeste de Portugal. Dezenas de produtores afectados.
Na Arica: Tornados arrasam vilas e cidades inteiras no que se denomina o Tornado Alley. Centenas de casas destruídas e milhares de pessoas desalojadas.

Conclusão deste caso de estudo: 
  • O tuga continua a ser um pelintra. Ah um ventinho... ah constipou-se uma alface. As pêras rochas apanharam uma gripe que se descascaram todas de tanto espirrar. Miséria!
  • Um vendaval era na boa... mas não, têm de ser tornados a 320 km/h que arrancam as casa pelos alicerces, projectam vacas a distancias tais que quando aterram já vêm dentro do pão com o rotulo "Big Mac", atiram autocarros pelo ar e tractores e cidades... à americana.
Em Portugal: Fortes chuvas inundam 10 lojas na baixa de Lisboa. Alguns carros são arrastados pelas águas. Não há feridos a registar.
Na Arica: Furacão atinge a cidade de Nova Orleães. 3/4 da cidade ficam submersos. Milhares de mortos e desaparecidos

Conclusão deste caso de estudo:
  • Pelintra pelintra pelintra!
  • Podia ter sido como em Portugal, mas o facto de haver corpos a boiar na capital do Jazz torna tudo muito mais interessante. Milhões de dólares para reparar os estragos e mesmo assim ainda não está tudo como era dantes. Não se contentam com uma inundaçãozita... nã! Se for que seja em grande, vamos alagar uma cidade inteira... à americana.

Creio que já disse tudo... Agora temos é de assinar a petição para meter esta expressão na Enciclopédia Universal da Porto Editora.

Aguardem por mais exemplos futuramente... é que já consigo ver canais americanos... à grande e à americana!


Cumps

Comentários

Bachelorette disse…
Bem, decididamente o aumento da humidade relativa na atmosfera provocou um aumento da pressão intra-craniana o que fez com que a tua zona cerebral responsável pelos devaneios ficasse de tal modo activa que se fizesses uma PET neste momento, ia parecer uma árvore de Natal, com tantas luzinhas a piscar!
Ah, eu voto na inclusão da expressão "à americana" na Enciclopédia Universal da Porto Editora; para mim faz muito mais sentido que incluir a palavra "mudasti" no dicionário.
Shurikata disse…
É verdade... ontem à noite já estava a ficar o tempo assim para o manhoso e começou a brotar um rebento da coisa que escrevi hoje. Deixei amadurar durante a noite e pumba vai buscar logo pela manhã. Eis a bela bosta que saiu. hehe
Rui disse…
Tens o meu total apoio, excepto na parte dos coentros.
Shurikata disse…
Oh Ninja... não me podes fazer uma coisa dessas... se não tiver o teu apoio na parte dos coentros como é que vou conseguir atingir o altamente espectacular estado de excitação de electrões que permite brilhar o Che cata-vento revolucionário? Não dá! E depois não me venham deitar o caldo verde para cima!

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