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Barba... ou falta dela.

Se a masculinidade é sinal de barba rija, não sou propriamente um espécime que eleve o dito adjectivo ao mais alto estatuto. De facto, a rarefeita plantação pilosa que tenho na face mais se assemelha a um campo de milho semeado durante uma inundação do que a uma vulga barba.
Lembro-me claramente de colegas meus que, com 14 ou 15 anos já faziam a barba diariamente... e eu continuei com duas almofadas de penugem até praticamente aos 20 anos.
Ainda me convenci que eventualmente, e "puxando" pela mesma, acabaria por ficar com alguma coisa na cara... mas não vale a pena. Resta-me deixar algumas dicas para quem possa estar na mesma situação.

MANUAL DE AUTODESCOBERTA BARBAL

Sabes que não tens barba quando:


  • O cabo da tua lâmina de barbear se desintegra antes das lâminas em si deixarem de cortar.
  • O gás de propulsão da tua espuma de barbear desaparece ainda tu tens meia lata cheia.
  • O aftershave azeda... ganha vida como se fosse o caldo primordial e dá-se a evolução de diversas espécies novas a 1/3 do gargalo.
  • Tens barba de duas semanas, ou assim pensas, e beijando senhoras na face, ouves: "Ai que pele tão fofinha!".
  • A pia onde lavas a lâmina nunca ganha outra cor senão a da espuma da barba.
  • Compraste a tua actual lâmina ainda antes daquela namorada que tiveste à 15 anos atrás.
  • Vêm fazer documentários sobre a biodegradação do plástico... baseados no cabo da tua lâmina.
Se alguém se lembrar de mais pontos para este manual, disponha.

Cumps.


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